Historias Greco - Romanas.
Terça Feira, 4 outubro de 2011 Prometeu.
Ele era filho de Jápeto e de Ásia, irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio, e se tornou o progenitor de Deucalião. Uma outra vertente menos significativa aponta como pais de Prometeu a deusa Hera e o gigante Eurimedon. Este deus foi o co-criador, ao lado de Epimeteu, da raça humana, e a ela também se atribui o furto do fogo divino, com o qual presenteou a Humanidade.
Muito amigo de Zeus, o ardiloso Prometeu ajudou o deus supremo a driblar a fúria de seu pai Cronos, o qual foi destronado pelo filho. O dom da imortalidade não o impediu de se aproximar demais do Homem, sua criação – de acordo com algumas histórias, ele o teria concebido com argila e água, depois que seu irmão esgotou toda a matéria-prima de que dispunha com a geração dos outros animais, e lhe pediu auxílio para elaborar a raça humana.
Ele concedeu ao ser humano o poder de pensar e raciocinar, bem como lhes transmitiu os mais variados ofícios e aptidões. Mas esta preferência de Prometeu pela companhia dos homens deixou o enciumado Zeus colérico. A raiva desta divindade cresceu cada vez mais quando ele descobriu que seu pretenso amigo o estava traindo.
O titã matou um boi e o fracionou em dois pedaços, ambos ocultos em tiras de couro; destas frações uma detinha somente gordura e ossos, enquanto a carne estava reservada para o pedaço menor. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses olímpicos, mas Zeus não aceitou, pois desejava o bocado maior. Assim sendo, o filho de Jápeto lhe concedeu este capricho, mas ao se dar conta de que havia sido ludibriado, Zeus se enfurece e subtrai da raça humana o domínio do fogo.
É quando Prometeu, mais uma vez desejando favorecer a Humanidade, rouba o fogo do Olimpo, pregando uma peça nos poderosos deuses. Já outra versão justifica essa peripécia de Prometeu como uma forma de obter para a raça humana um elemento que lhe garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu, decretando ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
Zeus havia determinado que só a troca de Prometeu por outro ser eterno poderia lhe restituir a liberdade. Como Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, substituindo Prometeu, Zeus lhe permitiu se tornar mortal e perecer serenamente. Este belo mito foi transformado em célebre tragédia pelo poeta grego Èsquilo, no século V a.C, intitulada Prometeu Acorrentado.
Muito amigo de Zeus, o ardiloso Prometeu ajudou o deus supremo a driblar a fúria de seu pai Cronos, o qual foi destronado pelo filho. O dom da imortalidade não o impediu de se aproximar demais do Homem, sua criação – de acordo com algumas histórias, ele o teria concebido com argila e água, depois que seu irmão esgotou toda a matéria-prima de que dispunha com a geração dos outros animais, e lhe pediu auxílio para elaborar a raça humana.
Ele concedeu ao ser humano o poder de pensar e raciocinar, bem como lhes transmitiu os mais variados ofícios e aptidões. Mas esta preferência de Prometeu pela companhia dos homens deixou o enciumado Zeus colérico. A raiva desta divindade cresceu cada vez mais quando ele descobriu que seu pretenso amigo o estava traindo.
O titã matou um boi e o fracionou em dois pedaços, ambos ocultos em tiras de couro; destas frações uma detinha somente gordura e ossos, enquanto a carne estava reservada para o pedaço menor. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses olímpicos, mas Zeus não aceitou, pois desejava o bocado maior. Assim sendo, o filho de Jápeto lhe concedeu este capricho, mas ao se dar conta de que havia sido ludibriado, Zeus se enfurece e subtrai da raça humana o domínio do fogo.
É quando Prometeu, mais uma vez desejando favorecer a Humanidade, rouba o fogo do Olimpo, pregando uma peça nos poderosos deuses. Já outra versão justifica essa peripécia de Prometeu como uma forma de obter para a raça humana um elemento que lhe garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu, decretando ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
Zeus havia determinado que só a troca de Prometeu por outro ser eterno poderia lhe restituir a liberdade. Como Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, substituindo Prometeu, Zeus lhe permitiu se tornar mortal e perecer serenamente. Este belo mito foi transformado em célebre tragédia pelo poeta grego Èsquilo, no século V a.C, intitulada Prometeu Acorrentado.
Quarta feira, 5 de outubro de 2011 Narciso.
Na mitologia greco-romana, Narciso ou O Auto-Admirador (Língua grega: Νάρκισσος), era um herói do território de Téspias, Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho. Várias versões do seu mito sobreviveram: a de Ovídio, das suas Metamorfoses; a de Pausânias, do seu Guia para a Grécia (9.31.7); e uma encontrada entre os papiros encontrados nos Papiros de Oxirrinco, ou Chenoboskion, também chamada Oxyrhynchus. Era filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia do seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura.
Pausânias localiza a fonte de Narciso na "cama de juncos" em Donacon, no território dos Téspios. Pausânias acha incrível que alguém não conseguisse distinguir um reflexo de uma pessoa verdadeira, e cita uma variante menos conhecida da história, na qual Narciso tinha uma irmã gémea. Ambos se vestiam da mesma forma e usavam o mesmo tipo de roupas e caçavam juntos. Narciso apaixonou-se por ela. Quando ela morreu, Narciso consumiu-se de desgosto por ela, e fingiu que o reflexo que via na água era a sua irmã. Onde o seu corpo se encontrava, apenas restou uma flor: o narciso.
Como Pausânias também nota, outra história conta que a flor narciso foi criada para atrair Perséfone, filha de Deméter, para longe das suas companheiras e permitir que Hades a raptasse.
Pausânias localiza a fonte de Narciso na "cama de juncos" em Donacon, no território dos Téspios. Pausânias acha incrível que alguém não conseguisse distinguir um reflexo de uma pessoa verdadeira, e cita uma variante menos conhecida da história, na qual Narciso tinha uma irmã gémea. Ambos se vestiam da mesma forma e usavam o mesmo tipo de roupas e caçavam juntos. Narciso apaixonou-se por ela. Quando ela morreu, Narciso consumiu-se de desgosto por ela, e fingiu que o reflexo que via na água era a sua irmã. Onde o seu corpo se encontrava, apenas restou uma flor: o narciso.
Como Pausânias também nota, outra história conta que a flor narciso foi criada para atrair Perséfone, filha de Deméter, para longe das suas companheiras e permitir que Hades a raptasse.
Quinta feira, 6 de Outubro de 2011 Medusa
A Medusa , na mitologia grega, era um monstro ctônico do sexo feminino, uma das trêsGórgonas. Filha de Fórcis e Ceto (embora o autor antigo Higino interpole uma geração e cite outro casal ctônico como os pais da Medusa),horário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal; foi decapitada pelo heroi Perseu, que utilizou posteriormente sua cabeça como arma, até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo. Na Antiguidade Clássica a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado para afugentar o mal conhecido como Gorgoneion.Numa versão posterior do mito da Medusa, relatada pelo poeta romano Ovídio, a Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela teria cedido às investidas do "Senhor dos Mares",Poseidon, e deitado-se com ele no próprio templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela emserpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra. Na versão de Ovídio, Perseu descreve a punição dada por Atena à Medusa como "justa" e "merecida".
Sexta Feira, 7 de Outubro de 2011 Pérsefone
Pérsefone ou Coré, é filha de Zeus com Deméter (deusa da colheita e plantio).
Quando sua beleza e feminilidade começou a aparecer na adolescencia, chamou a atenção de Hades (deus do Mundo inferior), que foi pedí-la em casamento para Zeus. Sem nem perguntar a ninguém, seu irmão rejeitou a proposta.
Impaciente, Hades aproveitou enquanto ela estava tranquila num campo florido e surgiu da terra, em sua carroagem, levando-a a força e a desposou.
Por conta do sumisso da filha, Deméter entrou em depressão, descuidando de sua tarefas, deixando a terra árida e falta de
alimentos para o mundo.
Uma parte da lenda diz que Zeus chamou Hermes (deus mesnsageiro) e esse foi sozinho, outra parte diz que Deméter o acompanhou, mas o certo é que foram até o mundo dos mortos resgata-la e Hades a deixou ir, mas antes, a fez comer sementes de Romã.
Diz-se que 'Quem come algo no Mundos dos Mortes, não retorna completo no Mundo dos Vivos'.
E assim aconteceu!
Por isso, metade do ano ela passa com sua mãe e é conhecida como Coré, a eterna adolescente, e a outra metade do ano, está com o marido, sendo a sombria Pérsefone, guia e rainha do Mundo dos Mortos.
Este mito justifica ao mesmo tempo o ciclo anual das colheitas e as duas representações da lua e seus aspectos na magia cerimonial.
Essa frase representa bem o sentido de Pérsefone:
"É a imagem do elo com o misterioso e insondável mundo interior. É
como se por trás e por baixo do mundo diário, sob a luz do dia, e que
consideramos real, existisse um outro mundo profundo e denso, cheio de
riquezas ocultas e mistérios a serem desvendados. Sendo que neste
mundo, não podemos penetrar sem o consentimento de seus governantes
invisíveis."
Um ponto importante de lembrar, é que Hades é o senhor do Mundo dos Mortos, não somente do tártaro e infernos, os Elísios, também chamado de Céu, lugar onde vão as pessoas boas, também faz parte dos seus domínios.
Quando sua beleza e feminilidade começou a aparecer na adolescencia, chamou a atenção de Hades (deus do Mundo inferior), que foi pedí-la em casamento para Zeus. Sem nem perguntar a ninguém, seu irmão rejeitou a proposta.
Impaciente, Hades aproveitou enquanto ela estava tranquila num campo florido e surgiu da terra, em sua carroagem, levando-a a força e a desposou.
Por conta do sumisso da filha, Deméter entrou em depressão, descuidando de sua tarefas, deixando a terra árida e falta de
alimentos para o mundo.
Uma parte da lenda diz que Zeus chamou Hermes (deus mesnsageiro) e esse foi sozinho, outra parte diz que Deméter o acompanhou, mas o certo é que foram até o mundo dos mortos resgata-la e Hades a deixou ir, mas antes, a fez comer sementes de Romã.
Diz-se que 'Quem come algo no Mundos dos Mortes, não retorna completo no Mundo dos Vivos'.
E assim aconteceu!
Por isso, metade do ano ela passa com sua mãe e é conhecida como Coré, a eterna adolescente, e a outra metade do ano, está com o marido, sendo a sombria Pérsefone, guia e rainha do Mundo dos Mortos.
Este mito justifica ao mesmo tempo o ciclo anual das colheitas e as duas representações da lua e seus aspectos na magia cerimonial.
Essa frase representa bem o sentido de Pérsefone:
"É a imagem do elo com o misterioso e insondável mundo interior. É
como se por trás e por baixo do mundo diário, sob a luz do dia, e que
consideramos real, existisse um outro mundo profundo e denso, cheio de
riquezas ocultas e mistérios a serem desvendados. Sendo que neste
mundo, não podemos penetrar sem o consentimento de seus governantes
invisíveis."
Um ponto importante de lembrar, é que Hades é o senhor do Mundo dos Mortos, não somente do tártaro e infernos, os Elísios, também chamado de Céu, lugar onde vão as pessoas boas, também faz parte dos seus domínios.
Sábado,8 de outubro de 2011. Minotauro
Após assumir o trono de Creta, Minos passou a combater seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Rogou então ao deus do mar, Poseídon que lhe enviasse um touro branco como a neve, como um sinal de aprovação ao seu reinado. Uma vez com o touro, Minos deveria sacrificar o touro em homenagem ao deus, porém decidiu mantê-lo devido a sua imensa beleza. Como forma de punir Minos, a deusa Afrodite fez com que Pasífae, mulher de Minos, se apaixonasse perdidamente pelo touro vindo do mar o Touro Cretense.Pasífae pediu então ao arquetípico artesão Dédalo que lhe construísse uma vaca de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior, de modo a copular com o touro branco. O filho deste cruzamento foi o monstruoso Minotauro. Parsífae cuidou dele durante sua infância, porém eventualmente ele cresceu e se tornou feroz; sendo fruto de uma união não-natural, entre homem e animal selvagem, ele não tinha qualquer fonte natural de alimento, e precisava devorar homens para sobreviver. Minos, após aconselhar-se com o oráculo em Delfos, pediu a Dédalo que lhe construísse um gigantesco labirinto para abrigar a criatura, localizado próximo ao palácio do próprio Minos, em Cnossos.
Domingo, 9 de outubro de 2011. Esfinge
Do Egito, a esfinge passou à mitologia grega. Era também uma figura monstruosa, um leão de asas com cabeça de mulher, que vivia num rochedo perto de Tebas. Segundo conta a lenda, a deusa Juno, indignada com Tebas, porque a jovem tebana Alcmena aceitara os galanteios de Júpiter, mandou o monstro para cima do monte Citeron. A todos que passavam por ali a esfinge propunha um enigma, ameaçando: "Decifra-me ou devoro-te". O enigma consistia em responder qual era o animal que tinha quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde. A resposta parece difícil, mas fica evidente em seu sentido figurado. A resposta correta é o homem: pela manhã, ou quando bebê, ele engatinha; ao meio-dia, já crescido, ele caminha ereto; e à tarde, quando velho, anda cansado apoiado a uma bengala. A lenda ainda conta que apenas Édipo conseguiu acertar a resposta, e a esfinge, de tanta raiva, saltou do rochedo e morreu.
Há mais de mil anos ela é usada pelos bruxos e bruxas para guardar tesouros e seus esconderijos secretos. Inteligentíssimo, esse animal te prazer em inventar charadas e quebra-cabeças. Em geral, a esfinge só se torna perigosa quando aquilo que está guardando é ameaçado.
Segunda, 10 de outubro de 2011 Hidra
A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) [carece de fontes] cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.
A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho. Inicialmente Hércules tentou esmagar as cabeças, mas a cada cabeça que esmagava surgiam duas no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal, Héracles cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monstro foi morto.
A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho. Inicialmente Hércules tentou esmagar as cabeças, mas a cada cabeça que esmagava surgiam duas no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal, Héracles cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monstro foi morto.
Terça, 11 de outubro de 2011 Europa
Na mitologia grega, Europa era filha do rei da Fenícia, Agenor, e irmã de Cadmo. Foi raptada por Zeus que disfarçou-se de touro para que sua ciumenta mulher, Hera, não percebesse. Ele levou Europa para Creta, onde desembarcou na praia de Matala, o que levou Cadmo a procurá-la e, na jornada, fundar a cidade de Tebas. Em Creta, Europa teve três filhos: Minos, Radamanto e Sarpédon.
Polifemo
Polifemo, na mitologia grega, era um ciclope, filho de Posídon e da ninfa Teosa, vivia uma existência solitária em uma caverna próxima à Sicília (junto ao Etna), cuidando de ovelhas.
Versão de Homero Texto baseado em Homero, Odisseia, Livro IX
Sua vida é interrompida quando Odisseu (Ulisses) e seus homens desembarcam na terra dos ciclopes procurando comida durante a viagem de Tróia de volta para casa. Odisseu e os seus companheiros entraram no antro de Polifermo procurando comida e bebidas, não sabendo que se tratava do local onde o ciclope dormia e guardava as suas ovelhas.
Quando Polifemo regressa, fecha a caverna com uma rocha enorme, aprisionando os marinheiros. Ofegantes, frente a figura do gigante de um olho só no meio da testa, eles revelam sua presença. O cíclope agarra dois homens e os devora. Depois de bloquear a entrada da caverna com uma pedra enorme, Polifemo continua devorando dois homens de cada vez.
Odisseu então arranja um plano para todos escaparem e oferece vinho a Polifemo, que pergunta quem lhe oferece a bebida, ao que Odisseu responde: "foi Ninguém".
Quando Polifemo adormece devido à bebida, Odisseu e seus homens afiam uma vara e a espetam no olho do cíclope, cegando-o.
No dia seguinte, Polifemo abre a caverna para deixar sair as ovelhas, verificando com o tacto se são realmente ovelhas ou os prisioneiros. Porém estes escondem-se, segurando-se por baixo das ovelhas, conseguindo escapar. Polifemo, ao aperceber-se da fuga, grita que "Ninguém tinha-o cegado" aos seus companheiros ciclopes, mas estes ignoram-no.
Já em seu navio Odisseu zomba de Polifemo e revela seu nome (grita que não tinha sido "Ninguém" a feri-lo, mas sim Odisseu). Polifemo, furioso, atira grandes rochas ao acaso para o mar, que quase atingem a embarcação.
O cíclope pede a seu pai Posêidon que se vingue de Odisseu, amaldiçoando os gregos. Posêidon atende, atormentando Odisseu durante o resto da viagem.
[editar] Versão de Virgílio Segundo uma rápida passagem da Eneida, de Virgílio, os troianos passaram pela ilha dos ciclopes aparentemente poucas semanas depois de Odisseu. E lá encontraram Aquemênides, um soldado de Odisseu que foi deixado para trás enquanto os outros fugiam. Ele narra aos troianos o que se passou entre seu rei e Polifemo, mas interrompe a narrativa quando vê que o próprio Polifemo, agora cego, vem caminhando na direção da praia para lavar seu olho ferido.
Em silêncio, os troianos procuram fugir os mais depressa possível dali com seus barcos. Mas Polifemo, embora cego, percebe algo se movendo na água ao lado dele. O monstro tenta agarrar os barcos, mas não consegue e os troianos fogem em segurança. E isso faz o ciclope gritar de ódio o mais alto que pode, atraindo para a praia os demais ciclopes da ilha, que ficam a olhar para os troianos se afastando sem nada poderem fazer.
[editar] Versão de Díctis de Creta O texto atribuído a Díctis de Creta apresenta uma versão racionalizada do mito. Os irmãos Cíclope e Laestrygon trataram a tripulação de Ulisses com indignidade, e Polifemo e Antiphates, filhos de Cíclope, mataram vários deles; o rei Polifemo, porém, acabou se apiedando deles e aceitou uma trégua. Porém, os companheiros de Ulisses tentaram levar Arene, filha de Polifemo, por quem Alphenor havia se apaixonado, e eles foram expulsos.[1]
[editar] Versão de Ovídio Texto baseado em Ovídio, Metamorfoses, Livro XIII, 705-897
Segundo Ovídio, antes do encontro com Ulisses, Polifemo havia se apaixonado por Galateia, uma nereida que vivia na Sicília. Galateia rejeitou o amor de Polifemo em favor de um jovem pastor, Ácis, filho de Fauno e da ninfa Symaethis. Quando eles foram apanhados juntos por Polifemo, este cheio de ciúmes esmagou Ácis com uma grande pedra.
Versão de Homero Texto baseado em Homero, Odisseia, Livro IX
Sua vida é interrompida quando Odisseu (Ulisses) e seus homens desembarcam na terra dos ciclopes procurando comida durante a viagem de Tróia de volta para casa. Odisseu e os seus companheiros entraram no antro de Polifermo procurando comida e bebidas, não sabendo que se tratava do local onde o ciclope dormia e guardava as suas ovelhas.
Quando Polifemo regressa, fecha a caverna com uma rocha enorme, aprisionando os marinheiros. Ofegantes, frente a figura do gigante de um olho só no meio da testa, eles revelam sua presença. O cíclope agarra dois homens e os devora. Depois de bloquear a entrada da caverna com uma pedra enorme, Polifemo continua devorando dois homens de cada vez.
Odisseu então arranja um plano para todos escaparem e oferece vinho a Polifemo, que pergunta quem lhe oferece a bebida, ao que Odisseu responde: "foi Ninguém".
Quando Polifemo adormece devido à bebida, Odisseu e seus homens afiam uma vara e a espetam no olho do cíclope, cegando-o.
No dia seguinte, Polifemo abre a caverna para deixar sair as ovelhas, verificando com o tacto se são realmente ovelhas ou os prisioneiros. Porém estes escondem-se, segurando-se por baixo das ovelhas, conseguindo escapar. Polifemo, ao aperceber-se da fuga, grita que "Ninguém tinha-o cegado" aos seus companheiros ciclopes, mas estes ignoram-no.
Já em seu navio Odisseu zomba de Polifemo e revela seu nome (grita que não tinha sido "Ninguém" a feri-lo, mas sim Odisseu). Polifemo, furioso, atira grandes rochas ao acaso para o mar, que quase atingem a embarcação.
O cíclope pede a seu pai Posêidon que se vingue de Odisseu, amaldiçoando os gregos. Posêidon atende, atormentando Odisseu durante o resto da viagem.
[editar] Versão de Virgílio Segundo uma rápida passagem da Eneida, de Virgílio, os troianos passaram pela ilha dos ciclopes aparentemente poucas semanas depois de Odisseu. E lá encontraram Aquemênides, um soldado de Odisseu que foi deixado para trás enquanto os outros fugiam. Ele narra aos troianos o que se passou entre seu rei e Polifemo, mas interrompe a narrativa quando vê que o próprio Polifemo, agora cego, vem caminhando na direção da praia para lavar seu olho ferido.
Em silêncio, os troianos procuram fugir os mais depressa possível dali com seus barcos. Mas Polifemo, embora cego, percebe algo se movendo na água ao lado dele. O monstro tenta agarrar os barcos, mas não consegue e os troianos fogem em segurança. E isso faz o ciclope gritar de ódio o mais alto que pode, atraindo para a praia os demais ciclopes da ilha, que ficam a olhar para os troianos se afastando sem nada poderem fazer.
[editar] Versão de Díctis de Creta O texto atribuído a Díctis de Creta apresenta uma versão racionalizada do mito. Os irmãos Cíclope e Laestrygon trataram a tripulação de Ulisses com indignidade, e Polifemo e Antiphates, filhos de Cíclope, mataram vários deles; o rei Polifemo, porém, acabou se apiedando deles e aceitou uma trégua. Porém, os companheiros de Ulisses tentaram levar Arene, filha de Polifemo, por quem Alphenor havia se apaixonado, e eles foram expulsos.[1]
[editar] Versão de Ovídio Texto baseado em Ovídio, Metamorfoses, Livro XIII, 705-897
Segundo Ovídio, antes do encontro com Ulisses, Polifemo havia se apaixonado por Galateia, uma nereida que vivia na Sicília. Galateia rejeitou o amor de Polifemo em favor de um jovem pastor, Ácis, filho de Fauno e da ninfa Symaethis. Quando eles foram apanhados juntos por Polifemo, este cheio de ciúmes esmagou Ácis com uma grande pedra.